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Um actor convidado [diferente em cada espectáculo] concorda em cumprir as instruções que lhe são transmitidas através de um walkie-talkie. O público observa-o na paisagem à distância, sentado na colina, e vê o que lhe acontece.
Rotozaza é uma companhia inglesa cujo trabalho aflora insistentemente os limites e as possibilidades do performativo. Com um rol invejável de produções (desde 1998) e de sucessos internacionais, os Rotozaza fazem um teatro de investigação, como acontece no projecto T.O.C.A.R. [Theatre of command and response]. O trabalho dos Rotozaza tem na actualidade um lugar de eleição pelo modo inteligente e provocador como questiona as formas mais comuns do teatro. A criação que trazem ao Museu Aberto, em Monsaraz, não deixa esses créditos por mãos alheias.
Uma divertida abordagem das artes performativas na paisagem através de uma criação site specific especialmente concebida tendo em conta o lugar e as suas características. Punta 2 é teatro feito em português e em Portugal. Por um dos melhores grupos ingleses da actualidade. |
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A guest actor [different for each performance] agrees to obey instructions given to him over a walkie talkie. An audience watches him move over the landscape from far away, up on the hill. They see what happens to him.
By establishing performative communication over such a distance, PUNTA 2 conjurs a unique, far away intimacy. The intricacies of landscape are used as the tools for a certain magic. Rotozaza’s trademark extremes of bold absurdity and subtle repetition appear over the largest stage imaginable. The guest's performance is played out against sunset [the ulitimate clock and begetter of dreams] until darkness forces imagination over visibility.
sun: clock> fixed
landscape, weather, light> we have an idea [but you never know]
instructions to guest> fixed
guest : human> we have an idea [but you never know]
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commissioned by Colecção B for 
